Por Anderson Araújo
Toda criança passa por um processo de aprendizagem quando vem ao mundo, processo que em sociologia chamamos de socialização. Ela precisa imitar determinados comportamentos e um conjunto de regras e valores para viver em sociedade.
Não há dúvida de que a socialização é realmente necessária. Tenho pensado que cada comportamento, jeito de ser, depende do equilíbrio entre imitação e invenção.
Há pessoas que imitam demais e perdem a sua singularidade, originalidade. Pessoas que se perdem em modelos admirados, e que, irrefletidamente, reproduzem comportamentos doentios, a guerra religiosa, por exemplo.
Por outro lado, há pessoas tão originais, em latim, sui generis, que até mesmo nos incomodam na convivência. Pessoas originais demais imitam pouco o comportamento alheio. Isso provoca admiração, mas também um certo incômodo em todos. Pense nos artistas: pessoas extremamente criativas.
A imitação é necessária para a socialização. Mas a invenção é sempre saudável, e é o que torna o mundo dinâmico. Diante da dúvida, escolho o equilíbrio.
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