Por Anderson Araújo
Assisti ao filme “Um sonho possível” que traz atuação da Sandra Bullock. Fiquei pensando no sentimento de compaixão. E me lembrei que o filósofo escocês David Hume tem uma teoria interessante sobre a compaixão. Explicando em breves palavras. O filósofo afirma que somos atingidos mais fortemente pela tristeza e pela aflição do que pelo prazer ou satisfação dos outros. E que a intensidade da compaixão aumenta de acordo com a relação de proximidade que temos com aquele que sofre. Ou seja, quanto mais próximos daquele que sofre, seja em grau de parentesco e de amizade, ou de distância, maior será o sentimento de tristeza em nós.
Temos uma história de compaixão em “Um sonho possível”. Mas nela, o grau de proximidade entre os envolvidos é pouco. E isso me fez pensar no significado da máxima “sou cristão”, sobretudo diante dos debates, denúncias e críticas a respeito das práticas cristãs, seja no protestantismo ou no catolicismo.
Um senhor de 82 anos me disse uma vez que ser cristão não é apenas seguir o Cristo, mas ser um “outro Cristo”, ou seja, fazer o que o Cristo fez. Vi neste filme uma temática verdadeiramente cristã. Uma mulher de muitas posses arrisca o bem estar da sua família para acolher um desconhecido. Uma história de compaixão que coloca diante de nós o verdadeiro significado da palavra “cristão” e revela que, “as palavras passam e os exemplos arrastam”.
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